
No ano de 2013, o governo de Minas sancionou a nova lei orgânica da Polícia Civil do estado. A nova legislação que passa a nortear as atividades e a estrutura organizacional da corporação pretende dar respostas efetivas e praticas à sociedade. Pelo menos é o que se espera. Dentre os avanços prometidos estão:
A) O tão necessário aumento do efetivo. Sendo este um dos principais motivos de reivindicação dos policiais civis na greve que realizaram neste ano. O número de policiais civis sempre foi menor do que exigia a demanda de crimes a serem investigados, o que contribui plenamente com o fenômeno das cifras negras no estado;
B) Determinação de vantagens pecuniária destinadas aos servidores da polícia civil, abono permanência, por exemplo, visando promover a satisfação e a motivação de seus membros. (É bom lembrar que por ter uma das piores remunerações dentre as polícias judiciárias dos estados, a Polícia Civil de Minas Gerais também se tornou uma das polícias que mais manifesta o fenômeno da rotatividade de servidores);
C) Anuncio de investimento em equipamentos direcionados à investigação de crimes.
Os efeitos de uma polícia judiciária sem investimentos adequados recaem sempre sobre os índices de violência e crimes não resolvidos. Esperamos que as cenas dos próximos capítulos possam revelar a efetivação da qualidade nas investigações de crimes em Minas, através da valorização do profissional de polícia judiciária, da modernização das estruturas e equipamentos, para que seja possível que os números de violência que sujam a imagem do nosso estado sejam menores e que possamos nos orgulhar do nosso sistema de defesa social.
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