Juiz de fora, cidade da Zona da Mata mineira, é a quarta mais populosa do estado e, como toda cidade grande, registra casos de violência que ocorrem em comunidades consideradas de risco, refletindo a disputa entre gangues que pretendem o domínio territorial e econômico do tráfico de drogas. A partir do levantamento estatístico das ocorrências de homicídio e tentativa de homicídio, a Polícia Militar naquele município decidiu criar uma patrulha especializada na prevenção dos crimes contra vida. A PPH. Patrulha de Prevenção a Homicídio, realiza um verdadeiro estudo dos casos de violência contra pessoa. O trabalho visa identificar locais de maior incidência dos crimes, identificar membros de quadrilhas ou gangues locais, além dos suspeitos de envolvimento e a motivação dos assassinatos. Consequentemente, identifica também o meio de intervenção adequado a ser empregado em cada caso.
Os dados obtidos são suficientes para proporcionar à equipe da PPH, condições para prevenir, através da identificação de criminosos e uma intervenção repressiva capaz de evitar o crime. Notava-se que antes da criação da patrulha, o trabalho da Polícia Militar nos casos de homicídios, acabava por se limitar à preservação do local do crime. Havia uma baixa credibilidade da corporação no que diz respeito a possibilidade de, através de levantamentos e rastreamentos, se chegar à autoria dos crimes. Fóra isso, o trabalho da PM, ainda que fosse possível identificar os eventuais homicidas, atinha-se à repressão, ou seja, a polícia só podia dar repostas, via de regra, quando a vida já havia se esvaído. A filosofia PPH preconiza a intervenção inteligente, preventiva e amigável. Uma atuação que mescla inteligência policial, com policiamento comunitário, haja vista o minucioso levantamento de dados e o contato mais aprofundado da patrulha com a população de áreas de risco.
Os dados obtidos são suficientes para proporcionar à equipe da PPH, condições para prevenir, através da identificação de criminosos e uma intervenção repressiva capaz de evitar o crime. Notava-se que antes da criação da patrulha, o trabalho da Polícia Militar nos casos de homicídios, acabava por se limitar à preservação do local do crime. Havia uma baixa credibilidade da corporação no que diz respeito a possibilidade de, através de levantamentos e rastreamentos, se chegar à autoria dos crimes. Fóra isso, o trabalho da PM, ainda que fosse possível identificar os eventuais homicidas, atinha-se à repressão, ou seja, a polícia só podia dar repostas, via de regra, quando a vida já havia se esvaído. A filosofia PPH preconiza a intervenção inteligente, preventiva e amigável. Uma atuação que mescla inteligência policial, com policiamento comunitário, haja vista o minucioso levantamento de dados e o contato mais aprofundado da patrulha com a população de áreas de risco.
O projeto é promissor, por enquanto apenas algumas cidades estão copiando a iniciativa.
ASSISTA O VÍDEO (REPORTAGEM DE 2012)
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