A base da atividade policial é, naturalmente, a preservação da lei, da ordem e da paz pública em uma sociedade. Podemos dizer que em condições normais fazer polícia é cuidar de da segurança interna, corrigir, capturar e apresentar criminosos internos, ou seja, cidadãos que se desviam da obrigação de não cometer crimes. Em alguns países, porém, em situações extremas a polícia se vê obrigada a agir contra inimigos externos, assumindo uma postura de exército em uma guerra. Os Estados Unidos sofreram uma severa mudança no seu modo de fazer polícia após o atentado do dia onze de setembro de dois mil e um; seus departamentos de polícia, de natureza civil, passaram a agir de forma mais militarizada com um foco maior na preservação da sociedade americana contra a ameaça terrorista. Hoje estamos assistindo a França viver história parecida. Após ataque a uma revista que publicava críticas à Maomé, a polícia francesa empreendeu uma caçada que terminou com a morte dos radicais e de quatro cidadão feitos reféns. Alguns fontes locais afirmam que a polícia francesa não estava preparada para um enfrentamento dessa natureza. Afinal, parece difícil dizer que polícia no mundo está prepara de fato para enfrentar um evento como o terrorismo, más a verdade acaba sendo essa: A preparação da polícia se faz pela experiência.
O que é novidade na França, não é novidade aqui. Pra quem acha o Brasil nunca enfrentou a ameaça terrorista, basta lembrar dos ataques da facção criminosa PCC à polícia de São Paulo. Policiais em serviço, delegacias, bases móveis atacadas e policias de folga mortos diante dos filhos. Na França, terroristas dispostos a matar e a morrer para defender sua crença radical; no Brasil: criminosos dispostos a matar mais, aterrorizar e destruir mais ao visualizar a mínima ameaça de terem suas vontades contrariadas. Índices de criminalidade alarmantes, ataque a carros fortes, explosão de caixas eletrônicos, tráfico de drogas e muito mais. Os nossos terrorista, por enquanto, são internos.
O que fazer?
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