sábado, 9 de novembro de 2013

[POLÍCIA PELO MUNDO] LEITOR DE IMPRESSÃO DIGITAL CEREBRAL SERÁ ADOTADO PELA POLÍCIA DE CINGAPURA

Vista por céticos como o polígrafo do século 21, a análise de impressão digital cerebral será adotada em Cingapura para ajudar na investigação de crimes cometidos no país. A empresa Government Works firmou contrato para fornecer treinamento e tecnologia à SPF (Força Policial de Cingapura).

A técnica foi criada há mais de dez anos pelo norte-americano Lawrence Farwell e segue a mesma premissa que o detector de mentiras: o suspeito é posto de frente com algo relacionado a um crime e, de acordo com suas reações, é percebido se ele tem algo a ver com aquilo.
A diferença é que, enquanto o polígrafo se apóia em abalos físicos - suor, batimento cardíaco, movimentação dos olhos etc. -, a criação de Farwell analisa alterações neurais. Se um criminoso é exposto a uma cena do crime que só ele conhece, o cérebro emite um alerta curtíssimo que o delataria: algo entre 300 e 500 milésimos de segundo.


A técnica atual identifica abalos à velocidade de 1,2 mil milésimos de segundo. "A Força Policial de Cingapura planeja usar essa tecnologia principalmente em áreas pertinentes para combater o terrorismo", informou Krishna Ika, presidente e CEO da Government Works.

Há algumas críticas em relação à técnica, sendo a principal delas o fato de que o suspeito teria de cooperar: caso não queira, basta fechar os olhos. Além disso, às vezes a evidência de participação pode ser subjetiva demais, pois uma pessoa qualquer pode ter morado no local do crime ou passado por ele e, por isso, não estar envolvida mas sentir abalos neurais. Os investigadores também precisariam ter informações muito específicas para enquadrar o suspeito.
Ainda assim, Ika garante que a impressão digital cerebral obteve 99% de precisão em casos que envolviam extração de informações específicas para fabricação de bombas ou sobre treinamentos de grupos terroristas.


Fonte: Olhar Digital. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário