Para os policiais, baixar
a guarda pode ser sinônimo de alguém ferido ou morto.
A pergunta postada
recentemente em Quora (Site de pergunta e respostas) Questionou:
"Por que os policiais muitas vezes são tão arrogantes?" O ex-oficial
de patrulha Justin Freeman deu
sua opinião em uma conversa imaginária com um civil.
Porque eles têm
prioridades diferentes do que você.
Os seres humanos,
como tudo o mais no universo, procura manter um senso de equilíbrio nas
coisas. Isto é verdade não apenas para questões de fisiologia, mas para as
interações sociais, também. Pense sobre as interações que você tem em uma
base diária: Em que com quase todos, você entra e se relaciona, pelo menos, com uma
atitude neutra e talvez até mesmo um pressuposto de boa vontade. Quando você
acorda ao lado de seu (sua) parceiro (a), não há espaço para uma desconfiança
inata sobre os motivos dele – considera-se que o parceiro é tão bem
intencionado como era quando adormeceu com você, e suas interações procedem
fundadas sobre essa hipótese.
Ou pense sobre suas
interações no trabalho. Quando você vai para um trabalho, é comum
considerar seus pares como mais ou menos iguais a você. Claro que, como o tempo haverá
um desgaste em que você começa a taxar as pessoas, mas essas interações
iniciais serão de respeito e civismo, porque isso é o que se espera - que é o
entendimento silencioso forjado pelas normas do seu local de trabalho.
Agora, pense sobre a jornada de trabalho de um policial. Suas atribuições
de trabalho consistem, principalmente, de ser despachado pelo 911(Telefone de
emergência policial, correspondente ao nosso 190) para chamadas sucessivas. Quando
alguém liga para o 911, para serviço policial, há uma interpretação tácita pelo atendente
de que a situação na mão se agravou para além do controle do solicitante, sendo
necessário o atendimento policial, a fim de colocar a situação sob controle. Essa
é a premissa não declarada de que o oficial tem de entrar em cada situação -
não que um equilíbrio social precisa ser mantido, mas que a atuação precisa ser
rápida e eficientemente para que a situação seja traga de volta ao controle.
Mais do que isso,
quando ele (o policial) chega para a cena de muitos desses chamados, ela
encontra pessoas que buscam frustrar seus esforços.
Ela conversa com
testemunhas que se escondem em círculos de: “Não vi nada”.
Ela conversa com
suspeitos que mentem sobre onde tinham acabado de estar ou o que eles estavam
apenas fazendo.
Ela fala com pessoas
bêbadas que não podem coordenar-se e não se lembram o que ela disse em dez
minutos atrás.
Ela fala com viciados
que tentam esconder o fato de que eles são de alta, apesar de tiques
involuntários ter consumido seu corpo.
Ela fala para as
crianças do ensino fundamental e adolescentes que aprenderam a desconfiar
ou desprezar a polícia.
Ela fala com pessoas
que mentem sobre a sua identidade, porque eles têm mandado de prisão ou porque
simplesmente querem frustrar a atividade policial.
Ela fala com pessoas
que agem nervosas e levam muito tempo para responder a perguntas simples,
elevando suas suspeitas.
Ela fala com as
pessoas que têm drogas, armas, facas e qualquer forma de contrabando escondido
em sua residência, em seu veículo, ou em seu corpo.
Agora, considere que
o policial está fazendo isso muitas vezes por turno - dez,
vinte, talvez mais. Todos os dias. Ela vai aprender rapidamente que, a fim
de obter qualquer coisa com esses mentirosos e obstrucionistas, ela vai
ter de empregar táticas que em qualquer outro campo seriam inaceitáveis. Ela
vai ter que ser franco, repentino e brusco. Ela vai ter que utilizar
bluffs e cortinas de fumaça. Ela vai ter que interromper, explicações
circulares. Ela vai ter que olhar as pessoas nos olhos e dizer: "Nós
dois sabemos que você está mentindo para mim agora."
E por tudo isso, ela vai começar a desenvolver o
pressuposto contrário do parceiro despertado recentemente e do seu colega de trabalho - interações de trabalho não estão entre seus pares, e as pessoas
provavelmente não são dignos de confiança implícita.
Agora, você, que eu acredito, é um cidadão normal, todos os dias, entra em
contato com o policial. Mesmo que ela provavelmente pode supor que você
não é um passageiro frequente, ela não sabe que você é e não entra em contato
interpessoal com os mesmos pressupostos que você faz. Além disso, se ela
está em uniforme é porque ele tem uma tarefa em mãos, ele está focado. Até
mesmo você sendo alguém conhecido, pode ser tratado com frieza e sem graça.
Agora, vamos dar um
passo para trás. Você, o parceiro e / ou colega de trabalho, interpreta a
resposta deste policial através das lentes de suas expectativas, e julga-o como
sendo um arrogante. Quero dizer, afinal de contas, ela está agindo bem distante
e indiferente e esnobe? No entanto, sua avaliação é baseada em sua
interação, em um vácuo, e provavelmente não leva em conta muita coisa que eu
acabei de dizer. Isso não significa que qualquer um de vocês esta "errado". Você está vindo de diferentes lugares.
Concluindo, eu
convido você a perdoar. Este funcionário que não pode se dar ao luxo de
dar às pessoas o benefício da dúvida, porque são tantas as qualidades de pessoas
que você não pode relaxar sua guarda em torno de sua linha de trabalho sem que isso gere riscos de alguém ser ferido ou morto. Seja gentil com ele, pois seu
fardo é grande.
Muito validas as considerações, contudo, nós policiais temos q reconhecer q o trato com as pessoas pode ser aperfeiçoado.
ResponderExcluirConcordo plenamente. Acho que o texto, inclusive, revela uma dificuldade que precisa ser encarada. Como ser técnico, profissional, operacional e focado e, ao mesmo tempo, exercer um policiamento de proximidade? A polícia tem muito a ganhar aprimorando sua relação com a comunidade.
ExcluirOK. But it's not my problema, neither my fault that they CHOOSED that job! If I didn't do nothing, you don't have room shouting to me. Thats justo not fair, BC i can't response in the same way they did. If I am forced to be polite to then, they should be forces top to be polite with me. I mean, they are just COPS, not presidents!
ResponderExcluir